sexta-feira, 8 de abril de 2011

Presidente do TST faz recomendações a novos juizes
 
Em aula para ju
ízes que acabam de ingressar na carreira, o presidente do  Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, fez várias recomendações sobre a postura que o magistrado deve observar para melhor  prestar serviço à sociedade.
Entre os principais requisitos que devem estar presentes no juiz para melhor prestar a sua atividade jurisdicional, citou a habilidade (agir com  diplomacia e saber se manifestar de diversas formas, sempre utilizando um  vocabulário comedido e ponderado, com polidez e precisão, evitando a adjetivação critica,  o sarcasmo e a ironia), o autocontrole (o magistrado  deve manter a serenidade, porque dele se espera que seja a voz da razão e do equilíbrio ) e a humildade.
Segundo informa a Secretaria de Comunica
ção  do TST, Dalazen alertou,  sobretudo, para a tentação do abuso de poder, arrogância, orgulho e a  vaidade – a chamada “juizite”. Disse que o juiz não deve se deslumbrar com o  poder ou dar “carteiradas”, com o propósito de obter tratamento  privilegiado. Lembrou que os magistrados quem tem de dar o exemplo e  mencionou a coragem como outro requisito. “O magistrado não deve ter medo de desagradar a quem quer que seja, nem acovardar-se ao se pronunciar, mesmo  quando for solicitado a participar do julgamento de um colega”.
O juiz deve ser afável e tratar com cortesia todos os envolvidos, partes, advogados e serventuários. Deve ser estudioso, mantendo-se atualizado sobre a jurisprudência e tudo que envolve a prestação jurisdicional. Como último  requisito, o ministro lista a operosidade. Segundo ele o magistrado deve evitar a acomodação, pois tem o dever de responder a sociedade de maneira  não só quantitativa, mas também qualitativa. Salientou, ao final, que o serviço prestado pelos magistrados trabalhistas è essencial para a sociedade, e que o juiz não pode ser um burocrata, e sim um agente do  estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário